E nós o que deixamos de sinais, de exemplos, de marcas de nossos sentimentos e experiências? Como nos mostramos com nossas produções? Como seremos lembrados pelos povos daqui 3.000, 5.000 ou 10 mil anos?

O que podemos conhecer dos povos que viveram nesses períodos, lá no passado… Pois bem, eles trouxeram uma provocação, provocações diversas inclusive e inspirações para a arte que se apresenta aqui. De uma artista que vem despertando e aprendendo com esses povos, ou seria então aprendendo com a vida… ou seria então… “gastando o barro”?.

Reflexões, um dos propósitos, que intuitivamente despertou a exposição “Origens”. (Aly da Costa)

Neste projeto, a proposta é dar continuidade a essas reflexões, propiciar diálogos, vivencias e momentos de despertar individuais e coletivos, onde nossas origens possam ser despertadas, ou que no mínimo possamos interagir ao ponto em que cada visitante possa refletir na importância de sua própria origem, qual o ponto de partida, onde estamos e pra onde realmente queremos, ir!

Essa pandemia tem propiciado cada vez mais as pessoas repensarem suas escolhas, suas verdades, suas histórias, suas conquistas… em fim, tem propiciado que a humanidade repense suas próprias vidas.

Minha arte me trouxe a isso, minha história me trouxe a essas reflexões muito antes desse momento maluco em que vivemos. Realizar essa exposição, acredito que seja poder compartilhar minhas experiências, vivencias e despertares.

Compartilhar meu atelier, minha casa, minhas histórias, lutas… compartilhar esse espaço com outros artistas, a comunidade local e para visitantes, turistas, amantes da arte, em fim pra quem quiser vir será realmente uma grande oportunidade de compartilhar vida.

Esse é um dos grandes objetivos, simples assim!

Compartilhar vida!